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domingo, 20 de janeiro de 2013


Regras





As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto.
A quadra mede 18 metros de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada time.
O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou sair para fora da área de jogo após ter sido tocada por um oponente.





Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para homens ou 2,24m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes).
Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 3 metros").



No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante da quadra. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².
Estrutura
Ao contrário de muitos esportes coletivos, tais como o futebol ou o basquete, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo.
Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao

placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.

Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas.
As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez, devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.

Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral
esquerda; dois , do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.
O Jogo
No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, i.e., acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 5 e 6 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrise na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.

Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 6, no caso do atleta que ocupava a posição 1). Este movimento é denominado rodizio.
Líbero
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais freqüência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.

O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá executar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.
pontos

Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a bola aterrisar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.
Diversas situações são consideradas erros:
* A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, na rede ou no campo válido de jogo ("bola fora").
* O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").1
* O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar".
* A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.2

* A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
* O jogador encosta na rede com qualquer parte do corpo exceto os cabelos.
* Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
* Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").
* Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
* O jogador bloqueia o saque adversário.

* O jogador está fora de posição no momento do saque.
* O jogador saca quando não está na posição 1.
* O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").
* O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo e
xceto as mãos ou os pés ("invasão por baixo").3
* O jogador leva mais de oito segundos para sacar
* No momento do saque, o jogador pisa na linha de fundo ou na quadra antes de fazer contato com a bola
* No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada barreira/screening

1 Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em um "toque consecutivo" - a interpretação do que é ou não "toque consecutivo" fica a cargo do árbitro.
2 A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contado.
3 A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecer em contato ou tiver peojeção com a linha central.
Fundamentos
Agência
Um time que deseja competir em nível internacional precisa dominar um conjunto de seis habilidades básicas, denominadas usualmente sob a rubrica "fundamentos". Elas são: saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. A cada um destes fundamentos compreende um certo número de habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do voleibol e são hoje consideradas prática comum no esporte.
O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrisar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.
Um saque que não consegue ser corretamente recebido - seja porque a bola aterrissa diretamente sobre a quadra, seja porque sai para fora da área de jogo após ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques:
* Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.
* Jornada nas Estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais.
* Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso
no momento do contato.
* Saque flutuante ou Saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível.
* Viagem ao Fundo do Mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproxim
ação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 80.
* Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Ásia.

Passe
manchete
Divulgação/ Confederação Brasileira de VoleibolCarol, atleta brasileira aplicando uma "manchete"
Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentiva de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.
O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça.
Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta recebeu uma "bola de graça".
Levantamento


O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque.


A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pelo forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais restritas no que diz respeito à infração de "carregar".
Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando.
Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".Eterno Levantador...

Giba sobe para o ataque do Brasil no vôlei contra Cuba
AtaqueFoto: Rafael Wallace
O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrisar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato.
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Volei Brasil - Ataque Implacável
O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque:
* Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-3-4. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrise nesta área após o ataque.The image “http://www.treinamentoesportivo.com/images/volei03.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.
* Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta".
* Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrisar o mais rápido possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200km/h.
* Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa.
* Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, aterisse em uma área fora de jogo.
* Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e conseqüentemente sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária.
* Bola de xeque: refere-se à cortada realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipe recebe uma "bola de graça" (ver passe, acima).

Bloqueio
FIVB

O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4) e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.Roberto ficou desesperado e logo pediu tempo técnico.
Bloqueio do Brasil
Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".
Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.
bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".
The image “http://e.i.uol.com.br/volei/nalbert260507.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.Ricardinho levanta para Gustavo cortar na vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre Cuba na estréia no Mundial do Japão - Foto: Divulgação/Fivb Escadinha salva a bola com o pé na vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre Cuba na estréia no Mundial do Japão - Foto: Divulgação/Fivb
defesa
A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações específicas que se aplicam a este fundamento são:
* Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.
* Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para mininizar a possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário.
* Martelo/manchete invertida: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Este técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.


http://rumocertoesportes.blogspot.com.br/2008/03/regras-do-voleibol.html
 20/01/2013
 

O Voleibol era um esporte de pouca valorização no Brasil até os anos 80, além de carregar a conotação de que se tratava de um esporte “para meninas”, enquanto o futebol seria a prática “dos meninos”. Observando-se os movimentos técnicos desse esporte, logo se conclui que eles pouco se aproximam de gestos femininos. Porém, essa marca do voleibol não surgiu aleatoriamente: ela nasceu como consequência de uma manifestação de pouco profissionalismo por parte dos professores de Educação Física: ao invés de estruturar uma aula e trabalhar de modo sério com seus alunos, ainda hoje é bastante comum que os professores deem uma bola de voleibol para as meninas e uma de futebol para os meninos. Esse fato não apenas reporta a disciplina a momentos em que a educação formal era dividida entre os sexos, mas também contribui para o preconceito em relação às atividades físicas.
No entanto, esse perfil teve considerável mudança quando, nos jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, a seleção masculina de voleibol brasileira conquistou o segundo lugar na competição. O time, que tinha Bebeto de Freitas como técnico, era composto por: William, Xandó, Renan, Badalhoca, Montanaro, Bernardinho, Amauri e Bernard, jogador que criou o estilo de saque conhecido como “Jornada nas Estrelas”.
A medalha de prata permitiu ao voleibol uma visibilidade nunca antes vista no Brasil. Nesse momento, muitas pessoas, de ambos os sexos, se voltaram para a prática do voleibol, refletindo em muitas conquistas das seleções feminina e masculina.
As grandes conquistas internacionais da seleção feminina brasileira de voleibol são:
- Em Jogos Olímpicos: conquistou duas vezes o terceiro lugar, em Atlanta e em Sidney, respectivamente em 1996 e 2000. Já o primeiro lugar na competição ocorreu nos últimos Jogos, na cidade de Pequim, em 2008;
- Em Jogos Pan-Americanos: conquistou a primeira colocação três vezes, nos anos de 1959, 1963 e 1999. A medalha de prata foi conseguida em 1991 e 2007, e a de bronze em 1955 e 1979;
- Em Grand Prix: a seleção brasileira já comemora o hexacampeonato, conquistado em 1994, 1996, 1998, 2004, 2005 e 2006.
No que se refere à seleção masculina, é possível citar, enquanto conquistas:
- Em Jogos Olímpicos: foram duas medalhas de prata, disputadas em Los Angeles (1984) e em Pequim (2008), além de conseguir a primeira colocação na competição duas vezes, em 1996 em Barcelona, e em 2004, na cidade de Atenas;
- Em Jogos Pan-Americanos: em 1963, 1983 e em 2007, o primeiro lugar foi conquistado. A medalha de prata foi conseguida seis vezes, em 1959, 1967, 1975, 1979, 1991 e 1999. Já o bronze teve seu lugar em 1955, 1971, 1987 e 2003;
- Na Liga Mundial de Voleibol: o Brasil é o atual campeão da liga, somando nove vitórias no campeonato, ocorridas em 1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010. Além disso, conquistou o segundo lugar em 1995 e em 2002; e a terceira colocação em 1990, 1994, 1999 e 2000. Esse quadro mostra que nos últimos doze anos, a seleção brasileira de voleibol sempre esteve entre os três melhores times do mundo.
Atualmente fazem parte da seleção masculina de voleibol: o técnico Bernardo Rezende e os atletas Bruno, Dante, Eder, Giba, João Paulo, João Bravo, Leandro, Lucas, Mário, Marlon, Murilo, Rodrigão, Sidão, Theo e Thiago Alves.
São componentes da seleção feminina: o técnico José Roberto Guimarães e as atletas Adenizia, Camila Brait, Carol Gattaz, Dani Lins, Fabi, Fabiana, Fernanda, Jaqueline, Fabíola, Joycinha, Mari, Natália, Paula, Sheila, Thaisa e Sassa.
Para saber mais:
Confederação Brasileira de Voleibol – www.cbv.com.br
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/o-brasil-no-voleibol.htm

domingo, 10 de abril de 2011

Vôlei Sentado


Voleibol sentado

A modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldades para se locomover e que, por isso, jogam sentadas.
Até as Paraolimpíadas de Sidney, no ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na categoria sentado.
Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotor. Entre o vôlei paraolímpico e o convencional há menos diferenças do que possa parecer. Basicamente, a quadra é menor do que a convencional (mede 6 m de largura por 10 m de comprimento, contra 18 m x 9 m) e a altura da rede também é menor, pois os jogadores competem sentados. Outra diferença consiste no fato de o saque poder ser bloqueado.

É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os jogadores do outro time. Porém, não se pode obstruir as condições de jogo do oponente. Um atacante pode "queimar" a linha de ataque caso sua bacia não a toque até o atleta bater na bola. Somente se pode perder o contato com o chão para salvar bolas difíceis e, mesmo assim, por pouco tempo.
Cada jogo é decidido numa melhor de cinco sets. Vence cada set o time que marcar 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei convencional, os times são formados por 12 jogadores e entre eles há um capitão e um líbero, que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo, três toques na bola.
No Parapan do Rio
A seleção brasileira masculina de voleibol sentado derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 2 e conquistou o ouro na competição.

Vôlei de Areia

 Conhecendo o Vôlei de Praia
O vôlei de praia é praticado numa quadra, demarcada com fita, na areia. As medidas são: 16 metros de comprimento por 8 metros de largura. No meio, deve ficar uma rede que mede 2,43 metros de altura (masculino) ou 2,24 metros (feminino).

O jogo é disputado em equipes de 2 a 4 jogadores (nas
Olimpíadas, os jogos são disputados por duplas). A equipe vencedora é aquela que ganha dois sets (o jogo possui 3 sets). Os dois primeiros sets vão até 21 pontos. Quando há empate em 1 set a 1, o terceiro set é realizado com 15 pontos. Para fechar o set, a equipe deve sempre abrir dois pontos de vantagem.

Para marcar o ponto a equipe deve fazer a bola passar por cima da rede e atingir a quadra do adversário.http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/volei_de_praia.htm
           

Voleibol

Histórico
No ano de 1895, o basquete já era uma realidade nos
Estados Unidos. O jogo exigia que seus praticantes se mantivessem em constante movimento, tornando-se um jogo muito cansativo para as pessoas de mais idade. Notando esta dificuldade para os alunos mais velhos, o pastor Laewrence Rindex, da Associação Cristã de Moços, sugeriu a Willian C Morgan, diretor de Educação Física da ACM em Holyoke, Massachusetts, EUA, que deveria criar um jogo menos cansativo, em que os participantes não precisassem correr muito. 



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quadra e Rede

O voleibol é praticado em uma quadra retangular (18 m x 9m), dividida ao meio por uma rede que impede o contato corporal entre os adversários. A disputa é entre duas equipes composta de seis jogadores que podem ter, no máximo, seis reservas.

A rede
A altura da rede adulta é:
Masculina 2,43 metros
Feminina 2,24 metros

"Minonette"


Em função da influência cultural francesa, que, na época, dominava o mundo, este jogo foi chamado de “minonette”.

O nome “minonette” foi mudado para volley-ball quando ao analisar o jogo percebeu-se que a intenção era jogar a bola para o outro lado da quadra, por cima da rede, com as mãos. A palavra volley em inglês significa golpear.